Você já ouviu falar em economia de baixo carbono? Sabia que a escolha do seu carro pode contribuir para ela? Usado por economistas e ambientalistas, basicamente, o termo se refere ao incentivo de alternativas que visem diminuir a emissão de poluentes e o impacto que causamos para o planeta.
O setor de transportes ainda é um dos grandes emissores, especialmente, por conta da queima de combustível que eles precisam para rodar. No entanto, não precisa ser assim. Entre os carros à venda em todo o mundo, estão se popularizando novas alternativas mais limpas, como os veículos elétricos e híbridos.
Enquanto, no Brasil, os carros elétricos ainda têm o preço um tanto salgado, os híbridos se destacam como uma alternativa viável para quem quer começar a transição para uma vida mais sustentável. Novos modelos estão chegando ao país e, com o aumento das vendas, as marcas devem investir mais nesse mercado.
Como funciona um veículo híbrido?
Um carro híbrido tem dois motores: um elétrico e outro movido à combustão. Quer saber como isso funciona, na prática? Calma, a gente explica. Primeiro, existem vários tipos de carros híbridos, e a forma como os dois motores trabalham juntos varia de acordo com o modelo.
Sistema híbrido misto
Neste sistema, um motor de combustão interna, movido à gasolina, trabalha junto do elétrico. Os carros costumam ter uma central, que faz os cálculos para decidir qual motor deve trabalhar em cada momento. O motor elétrico tem preferência, acionando o outro quando precisa de ajuda para acelerar ou se a bateria estiver acabando, por exemplo.
Sistema paralelo
O sistema paralelo é mais simples e pede baterias menores. Nele, os dois motores trabalham juntos, pelo menos, na maior parte do tempo. O motor elétrico ajuda o outro a funcionar em baixas rotações, reduzindo o gasto de combustível e, consequentemente, de poluentes. Também é possível que um motor atue apenas no eixo dianteiro, enquanto o outro trabalha no traseiro.
Sistema híbrido em série
Neste sistema, o motor à combustão funciona apenas para recarregar as baterias do elétrico. Por isso, esses veículos são os que menos emitem gases tóxicos da categoria, mas também costumam ser os mais caros.
Quais são as vantagens?
A principal vantagem de investir em um modelo menos poluente é contribuir para minimizar os efeitos das mudanças climáticas, que já eles estão sendo sentidos em várias localidades do mundo. Além da sua consciência individual, a tendência, inclusive, é que a legislação fique cada vez mais rígida nesse tipo de cobrança.
Outra vantagem é que os carros híbridos consomem menos combustível, o que significa que o valor extra cobrado na compra será recuperado com o tempo. Este é um investimento que compensa ao longo prazo, tanto para o seu bolso, quanto para o planeta.
Os veículos híbridos também costumam ter um desempenho melhor, além de tecnologia de ponta, o que é um atrativo e tanto para os apaixonados por carros. Isso sem falar que, por conta dos dois sistemas, eles costumam ter uma maior autonomia.
Será preciso recarregar na tomada?
Um dos grandes diferenciais dos modelos híbridos é que, ao contrário daqueles totalmente elétricos, eles não precisam ser recarregados em tomada. Existem os chamados híbridos plug-ins, que oferecem essa opção, mas funcionam sem ela.
No Brasil, onde a escassez de estações de recarga ainda é um empecilho para a popularização dos veículos elétricos, os híbridos são uma ótima opção. Afinal, mesmo que você possa pagar um pouco mais caro por um automóvel elétrico, a falta de estações, certamente, será um problema para deslocamentos mais longos